Eu e a Carla já estivemos nesta pousada duas vezes nos últimos anos, nas duas viagens que fizemos a Visconde de Mauá. Antes de falar da pousada, acho que é importante uma introdução a Visconde de Mauá: o local é um distrito da cidade de Resende/RJ e fica no alto da Serra da Mantiqueira, a 1200m de altitude, área de preservação ambiental. O distrito é composto por um conjunto de vilarejos interligados por estradas de terra, onde os principais são Mauá, Maringá e Maromba. As pousadas estão espalhadas em sua maioria por estas estradas de terra que interligam o distrito, todas com um aspecto de chácara. Os restaurantes e comércio se concentram nos vilarejos que mencionei. A região de Visconde de Mauá é muito bonita, especialmente para quem curte natureza, vales, rios e cachoeiras.
Voltando a pousada, ela se localiza no Vale do Pavão e leva este nome porque fica no caminho para o Poço do Rio Marimbondo (mas não se assustem, eu não vi nenhum marimbondo por lá).
A pousada possuí uma casa principal onde funciona o lobby e servem o café-da-manhã (aliás muito bom, servido até meio-dia). Normalmente, entre outras gostosuras, é servido o Bolo Húngaro que é típico ali da região (vale a pena comprar no vilarejo de Maringá e levar para casa).
As acomodações são compostas de chalés de diversos tipos e tamanhos, espalhados pelo terreno de 1500 m2 que forma a pousada. Os chalés são confortáveis, com lareiras e todas as comodidades de um hotel, mas sem grandes luxos.
Os jardins da pousada são muito bonitos, com uma piscina em espaço aberto e outra fechada e aquecida, juntamente com saunas seca e a vapor.
Apesar da região de Visconde de Mauá não ter grandes atrativos para crianças (além talvez das trilhas e ecoturismo), a pousada acomoda bem casais com filhos.
No geral, a pousada mostrou uma relação custo/benefício muito boa, o que nos fez voltar para uma segunda hospedagem.
Na primeira vez que fui a Visconde de Mauá eu levei minha Montain-Bike, o que foi muito legal. Apesar de ser uma região com muitos morros, era possível ir da pousada até os vilarejos de bike.
A região é fria e úmida, principalmente no inverno. Assim, cuidar da lareira do chalé era uma das minhas principais missões. Eu gosto muito de cuidar de lareiras, é uma excelente terapia anti-stress para mim. Acaba sendo um tipo de preocupação, mas totalmente diferente daquelas que tenho no dia-a-dia. Acho que cuidar do fogo resgata algo primitivo dentro da gente, o que é muito bom.
De resto, as hospedagens na “Pousada No Caminho do Marimbondo” foram muito boas para ler bons livros, fazer um pouco de exercício, comer e beber em bons restaurantes, e acompanhar a Carla numas comprinhas.
Saiba mais sobre a pousada em www.marimbondo.com.br.